Foi a primeira vez, depois de tanto tempo, que meus olhos tocaram os seus carregando mãos diferentes.
Já havia visto e sentido outros carregares seus. Já havia sentido e doído de diferentes formas. Já havia visto seus olhos em outros olhos e suas mãos em outras mãos.
Já havia sorriso com o peito ferido. Já havia fingido não ter visto e, entre tantas e tantos, já havia aprendido a não fazer doer.
Eis que pela primeira vez, ocupados, meus olhos não te buscaram. Fecharam-se diante do ar fresco da noite e calaram outros olhos, que não os seus.
E na aventura desaventurada de qualquer madrugada silenciosa, fechei meus olhos cansados e tristonhos para todo e qualquer movimento que me fizesse recordar você.
E foi a primeira vez que vi sem precisar te ver.
Já havia visto e sentido outros carregares seus. Já havia sentido e doído de diferentes formas. Já havia visto seus olhos em outros olhos e suas mãos em outras mãos.
Já havia sorriso com o peito ferido. Já havia fingido não ter visto e, entre tantas e tantos, já havia aprendido a não fazer doer.
Eis que pela primeira vez, ocupados, meus olhos não te buscaram. Fecharam-se diante do ar fresco da noite e calaram outros olhos, que não os seus.
E na aventura desaventurada de qualquer madrugada silenciosa, fechei meus olhos cansados e tristonhos para todo e qualquer movimento que me fizesse recordar você.
E foi a primeira vez que vi sem precisar te ver.
Texto: Duane Valentim
Imagem: Pintores D'Avinci (Kim Molinero)
Duane, tá lindo! Você passou o sentimento maravilhosamente! Beijos!
ResponderExcluirfoi a primeira vez que você deu passos perfeitos sem precisar usar o tripé - da clarice.
ResponderExcluirlinda você, lindo o texto!
adorei du! muito lindo!
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