quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Fim

Horas de soluço_ rosto molhado, mãos frias, garganta seca.
No peito_ o aperto, o amargo, o fardo.
A voz se comprime denunciando o medo.
Os olhos nublados procuram consolo.
As pontas dos pés sentem as lágrimas que caem.

Medo.

Todo corpo se prepara para fugir da dor de ouvir o partir.
A porta se abre.
Só restou eu aqui dentro.




Texto: Duane Valentim
Imagem: "Tristeza", Hugo Espírito

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