Era uma dessas manhãs frias, em que os ossos acordam espremidos dentro do corpo. Levantei-me e fui até a varanda espiar se o frio de fora era maior do que o frio de dentro.
Um sol preguiçoso batia na grama ainda molhada pela noite anterior. Meus olhos inquietos se esbarraram no jardineiro cor de cansado que sentado estava na frente de uma flor. Flor feia, cor de nada. Apagada e pequena e fraca. E ele para ela olhava, conversava, cuidava...O jardineiro e a flor sem flor. Um diálogo de silêncio. Um fala. O outro cala e senti.
Um sol preguiçoso batia na grama ainda molhada pela noite anterior. Meus olhos inquietos se esbarraram no jardineiro cor de cansado que sentado estava na frente de uma flor. Flor feia, cor de nada. Apagada e pequena e fraca. E ele para ela olhava, conversava, cuidava...O jardineiro e a flor sem flor. Um diálogo de silêncio. Um fala. O outro cala e senti.
Eu, curiosa, perguntei ao jardineiro o que de tão especial o prendia diante de tal flor. Ele, numa simplicidade de quem apenas sente, sorriu e respondeu que por ela lhe dar tanto trabalho, lhe tinha tanto amor.
Imagem: "Flor Triste"
aos nossos. que bonito isso, que bonita flor.
ResponderExcluiramo você cm saudade, fllorzinhaminha.