...pois lhe conto mais, Carlos,
meu amigo. Quando a vi pela primeira vez naquela festa (lembro-me como se fosse
hoje), meus olhos pararam nos olhos dela e eu pensei: “que mulher linda!”. Como
que lendo meus pensamentos, ela sorriu, e então eu pensei ainda mais alto a fim
de convencê-la: “realmente linda!”. Só depois de um longo tempo (estava
esperando minhas pernas se moverem!), é que criei coragem de ir conversar com
ela. Foi aí, nesse ponto que eu errei. Não deveria ter conversado com ela,
deveria ter mantido apenas a imagem da mulher linda e não a imagem da mulher
linda, da voz doce, da conversa envolvente, da energia transpirante e do riso
delicioso. E digo ainda mais Carlos: se errei ao descobrir essa mulher, imagine
na imensidão do erro que cometi ao retirá-la da festa e levá-la para casa.
Belos momentos (esses eu guardo, não conto!). Sei que não só a achei especial,
como ela me fez acreditar que ela era especial, e eu juro Carlos, que eu
acreditei nisso. Mas aí os encontros foram se tornando cada vez mais frequentes
e o tempo foi levando embora aquela imagem da mulher maravilhosa do começo. E depois, meu amigo, conheci a Claudia... essa sim era linda!
Nunca vi tanta beleza em uma mulher só! Foi por isso que disse que errei em ter
conversado com a primeira. A segunda é bem mais interessante! Agora tenho me
encontrado com a Cláudia, Carlos...
Texto: Duane Valentim
Uow! Que delicioso!!!
ResponderExcluirahh Ale!! Gosto muito quando vc passa por aqui!!
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