No evaporar do sempre,
Eu queria só o brilhar dos olhos dela.
Ela queria os meus para
sempre.
No alimentar daquilo que não se sente.
No movimento que ela
teme, mas consente.
No querer inocente, dela.
Na inércia inconsciente, minha.
Na mão dela dentro da minha.
Na luz fria da madrugada fria.
Eu queria estar com ela?
Ela queria as noites minhas.
Olhos que chegam, cada par diferente.
Me afasto do querer dela.
Ela finge que não sente.
Texto: Duane Valentim
Fotografia: Cerejeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário