_ _ _ _ Estou procurando!_ _ _ _
Não há o que lamentar sobre a morte.
Definitivamente, não há!
O que é terrível aos olhos meus não é a morte em si,
mas a vida que levam as pessoas
(ou não levam!) até chegar à morte sua.
Pessoas que não reverenciam suas próprias vidas.
Vidas que não reverenciam sua própria pessoa!
Claro!
Estão ocupadas. Há terceiros!
_ _ _ _ Estou procurando!_ _ _ _
Calma...
Cheias de algodão estão suas mentes.
Como se deve pensar, esqueceram.
Permitem que terceiros, quartos e quintos pensem por elas.
Afogando estão no algodão!
No algodão estão afogando!
Calma...
_ _ _ Estou tocando_ _ _
Para elas é tocada a melhor canção de todos os tempos...
Ouvir não conseguem. Estão cheias de algodão!
A melhor valsa? A melhor flor?
Já disse que não conseguem...
E ainda lamentam sobre a morte, a morte suas!
Não deram conta de que não sobrou nada para morrer.
Para morrer não sobrou nada...
_ _ _ Pode procurar_ _ _!
(Duane Valentim)
sábado, 27 de junho de 2009
Fluxo
Estuda menina, estuda!Dizia o homem.
E eu estudava.
Trabalha menina, trabalha!Dizia a gente.
E eu trabalhava.
Anda menina, anda logo.Dizia a multidão.
E eu andava.
Ama menina, ama. Dizia meu coração.
E eu errava!
Pensa agora menina, pensa. Dizia minha cabeça.
E eu só sentia.
(Duane Valentim)
E eu estudava.
Trabalha menina, trabalha!Dizia a gente.
E eu trabalhava.
Anda menina, anda logo.Dizia a multidão.
E eu andava.
Ama menina, ama. Dizia meu coração.
E eu errava!
Pensa agora menina, pensa. Dizia minha cabeça.
E eu só sentia.
(Duane Valentim)
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Mágoas
Coloque tuas armaduras:
defenda-te;
fira-me.
Use de teu tom seco:
machuque-me;
cura-te.
Desapareça com tuas tragédias:
consola-te;
liberta - me.
Agora que tens a distancia pedida,
A razão concedida:
Vá!
... eu fico a esperar!
(Duane Valentim)
defenda-te;
fira-me.
Use de teu tom seco:
machuque-me;
cura-te.
Desapareça com tuas tragédias:
consola-te;
liberta - me.
Agora que tens a distancia pedida,
A razão concedida:
Vá!
... eu fico a esperar!
(Duane Valentim)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Nossa historia é estranha
Nossa historia é estranha.
E o que dirá dos meus planos, perdidos num azul nublado...
Soltos.
Aleatórios
Indivisíveis...
Nossa historia é estranha porque não teve inicio.
Não teve roteiro.
Não teve intenção...
E o que dirá das músicas suspensas no ar, das palavras escritas sem rimas, dos diálogos incompletos...
Nossa historia é estranha devido a todas as estranhezas do mundo...
Estranhezas caladas.
Estranhezas criadas.
Estranhezas imaginárias...
Nossa historia é estranha porque não é nossa.
Não nos toca por um mesmo tom, um mesmo tempo...
É estranha porque não segue o infinito necessário que nos delimita.
Duane Valentim
E o que dirá dos meus planos, perdidos num azul nublado...
Soltos.
Aleatórios
Indivisíveis...
Nossa historia é estranha porque não teve inicio.
Não teve roteiro.
Não teve intenção...
E o que dirá das músicas suspensas no ar, das palavras escritas sem rimas, dos diálogos incompletos...
Nossa historia é estranha devido a todas as estranhezas do mundo...
Estranhezas caladas.
Estranhezas criadas.
Estranhezas imaginárias...
Nossa historia é estranha porque não é nossa.
Não nos toca por um mesmo tom, um mesmo tempo...
É estranha porque não segue o infinito necessário que nos delimita.
Duane Valentim
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